Viagem

Seguro viagem nacional é esquecido por 77% dos brasileiros, e isso pode virar dor de cabeça nas férias

As férias de julho estão logo ali, passagem comprada, hotel reservado, roteiro pronto. Mas e o seguro viagem, entrou na lista? Muita gente ainda acha que ele só faz sentido em viagens internacionais, e aí mora um erro clássico dos viajantes.

"A gente nunca planeja um imprevisto, mas ele adora aparecer quando a gente menos espera, especialmente em viagem e, pior ainda, quando tem criança junto", destaca o especialista Hugo Reichenbach, sócio e diretor de operações da Real Seguro Viagem.

E ele tem razão. Desde uma febre alta no meio do passeio até uma bagagem extraviada ou um gasto extra que não estava no orçamento, o seguro viagem é aquele investimento pequeno que pode evitar uma dor de cabeça enorme, mesmo em viagens dentro do Brasil.

Para se ter uma ideia do quanto o seguro viagem pode fazer diferença na prática – e no bolso –, os números falam por si.

O custo médio de uma emergência médica durante uma viagem dentro do Brasil, sem seguro, pode variar de R$ 1.200 a R$ 5.000, como uma consulta médica, um procedimento ou internação breve, segundo dados da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). Um valor consideravelmente alto, principalmente se comparado ao investimento diário de um seguro viagem, que costuma ficar entre R$ 50 e R$ 200 por dia para uma família que viaja pelo Brasil — valores que podem ser até 10 vezes maiores do que o custo do mesmo atendimento em um hospital conveniado pelo seguro.

E os imprevistos não param na saúde. Dados da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) mostram que 78% dos casos de extravio de bagagem em voos domésticos acontecem justamente nos períodos de alta temporada, como as férias de julho.

Já o Procon-SP alerta: 42% das reclamações feitas por consumidores em viagens de julho estão relacionadas a perdas financeiras por cancelamentos de hospedagem, passeios ou voos, muitas vezes sem cobertura ou reembolso.

E motivo pra viajar não falta. Uma pesquisa da YouGov apontou que 21,1% dos brasileiros que pretendiam viajar em 2024 escolheram justamente o inverno (entre junho e agosto) para realizar a principal viagem do ano. Julho, sozinho, aparece como o mês preferido de 10,7% dos entrevistados.

Um levantamento da Booking.com revelou que 94% dos brasileiros pretendem viajar no próximo verão, e 67% devem escolher destinos nacionais. Ou seja: o turismo interno segue forte, e o seguro viagem, mais do que recomendado.

"O brasileiro organiza passagem, hotel, roteiro… mas esquece da parte prática. Seguro viagem é isso: planejamento inteligente", reforça Hugo.

O que o seguro viagem cobre?

  • Atendimento médico e odontológico
  • Ajuda com bagagem extraviada
  • Reembolso em caso de cancelamento da viagem
  • Assistência jurídica
  • Despesas extras com imprevistos
  • Cobertura de despesas farmacêuticas
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